Entidades

ANEL


    A transformação social só pode ser alcançada quando os movimentos populares, os movimentos de luta contra as opressões, os estudantes e demais setores estiverem junto com a classe trabalhadora desse país e do mundo.
    Resgatamos o histórico Maio de 68 francês, momento em que a juventude foi às ruas e as encheu de espírito de luta, unidos com os trabalhadores.
    É sobre esse pilar que o Coletivo Justa-Causa esteve nas mobilizações com os bombeiros do rio de janeiro, com os professores na camapanha pela educação, apoiando a greve dos trabalhadores da construção civil e diversas campanhas salariais pelo Brasil.
    Venha fortalecer a luta dos trabalhadores e da juventude! Junte-se a nós!


CSP-CONLUTAS


    A CSP Conlutas  Central Sindical e Popular  foi fundada no Congresso Nacional da Classe Trabalhadora  CONCLAT  ocorrido na cidade de Santos, São Paulo, nos dias 5 e 6 de junho de 2010.
    O Centro de Convenções Mendes ficou pequeno para os cerca de 4 mil participantes do Congresso, dos quais 3.150 eram delegados(as) vindos de todas as regiões do país.
    A Central nascida no CONCLAT uniu as experiências de organizações sindicais e populares agrupadas em movimentos bem distintos.
    Da Coordenação Nacional de Lutas  CONLUTAS, que se organizava desde 2004, veio a maior parte da base sindical da nova entidade. A Conlutas surgiu a partir da unidade de vários setores do movimento sindical na luta contra as reformas neoliberais aplicadas pelo governo Lula, e iniciou uma primeira experiência de incorporação dos movimentos populares numa mesma entidade.
    Já o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MUST (Movimento Urbano dos Sem Teto) e outras organizações do movimento popular urbano, trouxeram a experiência das lutas e mobilizações dos trabalhadores nos acampamentos, assentamentos e ocupações urbanas.
    E, ainda, o MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) veio compor a CSP-Conlutas já tendo também a experiência de atuação nos movimentos sindicais e populares, do campo e da cidade.
    A Central nasceu ainda agregando as organizações da juventude e de luta contra a opressão que se dispuseram a se unificar sob a bandeira de um programa comum, de defesa dos interesses da classe trabalhadora, contra a exploração e a opressão capitalistas. Da nova entidade fazem parte a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes Livre), o Movimento Mulheres em Luta, o Movimento Quilombo Raça e Classe, dentre outros.
    Essa é uma experiência inovadora na organização de nossa classe no Brasil. Unir, numa mesma entidade nacional, os movimentos sindicais, populares, da juventude e de luta contra a opressão das mulheres, negros, homossexuais e outros segmentos.
    A CSP-Conlutas pauta a sua atuação pela defesa das reivindicações imediatas e interesses históricos da classe trabalhadora, tendo como meta o fim de toda forma de exploração e opressão. Nossa luta tem a perspectiva de alcançar as condições e construir uma sociedade socialista, governada pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras.
    Por isso, nossa entidade defende a autonomia e independência frente ao Estado, governos e partidos políticos, a construção da unidade como valor estratégico na luta dos trabalhadores e trabalhadoras, a ação direta, a mobilização coletiva de nossa classe como forma privilegiada de luta.
    O internacionalismo ativo, a solidariedade internacional entre os trabalhadores e trabalhadoras é parte constitutiva de nosso programa, um objetivo permanente a ser buscado pela Central. A libertação da classe trabalhadora de toda forma de opressão e exploração é uma tarefa que não se inscreve apenas nos marcos de um país e deve ser tomada no plano internacional.
    Em nosso funcionamento buscamos construir processos que assegurem a democracia operária, um rico e saudável debate interno, respeitando a diversidade política existente em nosso interior.
    Os processos de decisões das políticas da entidade procuram basear-se na ampla participação das entidades e organizações a ela filiadas, que gozam de autonomia política, organizativa e financeira em relação à Central.
    Nesse sentido, também numa experiência inovadora frente às outras centrais, a CSP Conlutas possui uma estrutura de direção horizontalizada, com a participação de todas as entidades filiadas em sua Coordenação Nacional, que se reúne a cada dois meses.
    Dessa forma, buscamos fugir dos modelos cupulistas de direção de outras centrais, fonte de acomodação e burocratização dos dirigentes.
    Os cargos na Secretaria Executiva Nacional da entidade são revogáveis, nos termos do Estatuto, a qualquer tempo. Os representantes são indicados pelas entidades nas quais atuam, podendo ser substituídos por decisão soberana destas mesmas entidades.
    A proporcionalidade direta e qualificada na escolha de todos dos membros de todas as instâncias está assegurada no Estatuto da Central.
    Não temos um programa, tampouco um funcionamento acabado, perfeito. Seguimos buscando a unidade de todos os setores combativos dos movimentos sindicais, populares, de luta contra a opressão, da juventude classista de nosso país, numa mesma organização nacional. Esse objetivo está por ser alcançado.
     Mas colocamos a nossa pequena experiência a serviço dos trabalhadores e trabalhadoras, da juventude e do povo pobre e explorado do nosso país.
   Nós fazemos parte disso!

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