25 de abril de 2011

ANEL prepara viagem ao Egito!

Seguem com força as mobilizações no mundo árabe, e após a queda de Mubarak, as lutas se acirraram ainda mais. Diversas greves param a produção em uma série de categorias de trabalhadores, conseguindo melhores salários e condições de trabalho. Há na juventude também um intenso processo de mobilização, com assembléias nas universidades e dezenas de eleições de centros e diretórios acadêmicos, antes proibidos no regime de Mubarak.

Nos dias 3, 4 e 5 de junho vai ocorrer no Cairo ... (leia o texto na íntegra em http://www.anelonline.org/?p=895)

Nota do DCE sobre a queda de uma parte do teto do anexo do serviço social.

Houve mais um lamentável episódio na Praia Vermelha: o teto de parte do Anexo de Serviço Social caiu!

A poucas semanas acompanhamos o incêndio na histórica Capela, no Palácio Universitário. Tal acidente parou grande parte da PV,ficando sem aulas os cursos de Ciências Contábeis,Administração,Comunicação, direção teatral,Pedagogia e Economia. Na última quarta-feira, dia 20, por volta das 10:30h ocorreu o desabamento de parte do forro do telhado da sala de aula número 03, com avarias nas salas 04 e 05,no exato momento em que as aulas estavam sendo ministradas no local. Resumo da opera, os alunos de Serviço social ficaram sem aula na quarta-feira a noite e na segunda-feira também não terão aula,prazo mínimo para o reparo,podendo se prolongar. Tal acidente não afetou apenas o curso de serviço social mas os cursos de Administração e Contábeis também ficaram sem poder ter aulas no Anexo,já que faltam salas de aulas próprias para esses cursos.

Tanto o incêndio da Capela Universitária a algumas semanas, como esse desabamento do teto no Anexo de serviço social não são coincidência ou fatos isolados, são reflexo do abandono e da falta de investimento que o Campus da Praia Vermelha vem sofrendo nos últimos tempos. Nós sabemos o motivo que norteia esse descaso: A transferência dos cursos para o Fundão! Faz parte da chantagem que a reitoria quer fazer com os estudantes da PV.

O DCE,em conjunto com os Ca´s está convocando um ATO no Consselho Universitário nessa quinta-feira! Precisamos dar uma resposta a altura e dizer que não aceitaremos o sucateamento do ensino superior proposto pelo Decreto do REUNI,tão reivindicado pela reitoria e defendido pelo governo. O que precisamos é de Bandejão na P.V,alojamento com qualidade sem ratos e pombos na caixa d’agua,precisamos de um Canecão que esteja a serviço do ensino, pesquisa e extensão, xerox gratuita,assim como o Serviço Social conquistou no último período. Exigimos condições mínimas para conseguirmos permanecer na Universidade. Se não for dessa forma os incêndios continuaram a ocorrer e os tetos das salas de aula a cair!

Luciana da Costa Freitas

Coodenadora do DCE Mário Prata

Assembleia Nacional de Estudantes-livre (ANEL)

CASS - UFRJ

13 de abril de 2011

Contra a criminalização dos movimentos sociais

ANEL no Boicote à Israel

A PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DECIDIU QUE ESTAREMOS FAZENDO A DENÚNCIA DA REALIZAÇÃO DA FEIRA DA MORTE NO BRASIL, JUNTO COM TODAS AS ENTIDADES, NO ATO PELA REFORMA AGRÁRIA E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS



Dia 14/04 às 12 horas na Escadaria da Alerj


Pelo segundo ano, a LAAD – feira de armamentos bélicos que reune as principais empresas israelenses especializadas há mais de 63 anos em assassinar o povo palestino, entre crianças e mulheres, estará instalada no Rio de Janeiro,no Rio Centro, entre os dias 12 a 15 de abril.

A novidade deste ano é o descarado apoio oficial dos governos Estadual e Municipal e a grave denúncia dos acordos militares milionários entre o Estado brasileiro e o terrorista estado de Israel, envolvendo a compra de armamentos, equipamentos e aviões não tripulados de empresas comprometidas com o genocídio de povo árabe, que utilizam a ocupação da Palestina e do Iraque para experiências com novas armas, como por exemplo: a utilização do urânio empobrecido- resto nuclear -contra o povo da cidade de Gaza e proíbidas pelas convenções internacionais, classificadas por relatório da ONU como crimes de guerra.

Algumas dessas empresa assassinas israelenses estão se utilizando de mecanismos legais, como a compra de parte de empresas nacionais , para que possam livremente, de acordo com a legislação brasileira, participar dos milionários contratos que serão licitados pelo governo brasileiro em torno dos preparativos para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

A FEIRA DA MORTE se insere nessa conjuntura, o Brasil, ou melhor os governos Federais, Estaduais e Municipais abrem, literalmente, o mercado interno e doméstico da violência para empresas israelitas cujo know how em genocídio é incontestável e, ao mesmo tempo em que dão sua contribuição valiosa a entrada dessa lógica assassina na América Latina.
A cidade do Rio de Janeiro está de luto, estamos todos tristes e estarrecidos com os dramáticos episódio da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. A mídia corporativa e sionista pautou o episódio, num primeiro momento, como se fosse um caso particular, para psiquiatra resolver; agora, nesta nova etapa, a estratégia é envolver a discussão na neblina do racismo contra a religião árabe e produzir um discurso, já batido, mas eficaz, da cruzada contra o “terrorismo”. À população é negado o direito a uma discussão franca e aberta sobre as origens de tais comportamentos assassinos, tão comuns nos EUA e em Israel.

A mídia corporativa sionista esconde a FEIRA DA MORTE, e manipula a informação dos assassinatos diários de milhares de crianças na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, no Haiti, na Colômbia, na Líbia e na África produzidos pelos exércitos dos Estados Unidos da América, pelo Estado de Israel, pela UE e a pela OTAN como se fossem assassinatos naturais e necessários para a “democracia” deles, para os “direitos humanos” deles.

Vivemos um período histórico delicado e complexo, onde a propaganda da morte, o estímulo ao assassinato, aos crimes de guerra estão subliminarmente marcados nos discursos dos principais meios de comunicação de massas do mundo e se escondem na teoria da defesa da democracia, dos direitos humanos e da ameaça “terrorista”. Tudo é justificável e aceito , desde que os assassinos-heróis sejam eles e os povos “terroristas”, as suas vítimas.

Podemos estar vivendo, como sentenciou um camarada palestino, a “Terceira Guerra Mundial” , mas diferente da primeira e da segunda, esta não se caracteriza pela guerra entre exércitos constituídos, entre Estados-nações, mas dramaticamente, nossa época, se caracteriza pela violência dos exércitos super equipados dos Estados-nações contra os povos desarmados, no interesse do grande capital, e de suas corporações sedentas de mercadorias,como a água, e das riquezas naturais.

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino RJ

fonte site ANEL Online: http://www.anelonline.org/?p=616